Opte pela vida

A vida é feita de escolhas. Você, provavelmente, foi uma escolha na vida de seus pais (entenda que pais são aquelas pessoas que te criaram com amor). Se tem filhos, animais de estimação, livros, CDs, se você é saudável, sedentário, ateu, cristão, muito provavelmente, todas estas foram opções suas. Boas ou más, suas escolhas.

Na verdade, a vida é uma escolha. Existem dois tipos de pessoas: as que escolhem e as que deixam a vida escolher. Porém, o segundo tipo de pessoa esquece que a vida segue um rumo, mostra diversas opções, tudo faz acontecer, mas nada escolhe.

Pessoas assim, são como areia no deserto, quentes de manhã, frias a noite, pois se entregam ao tempo, sem querer entendê-lo, sem vontade de desvendar o que de melhor podem encontrar, como se entregassem ao mau-humor ou a preguiça de uma manhã de segunda-feira pós-feriado ou a alegria imediata de uma festa sexta-feira a noite. E assim, vão vivendo.


Existe uma parábola chamada "parábola da indecisão", a qual traz a seguinte história:

Havia um grande muro separando dois grandes grupos. De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus. E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo. O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:

- Ei, desce do muro, vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu: - É porque o muro é MEU.

Saiba mais uma vez: a vida é feita de escolhas, a partir do momento que a escolha lhe parece inútil, você já não tem razão para viver.