quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Monge e o Escorpião



O monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!    

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. 

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro. Essa atitude é o que está faltando em muitas pessoas.

Texto recebido por e-mail. Desconhecemos o autor, mas agradecemos profundamente por compartilhar.

2 comentários:

  1. É verdade! Mas como é difícil! Sempre esperamos que os outros tomem as atitudes que nós tomaríamos... mas "eles" não são "nós", assim como "nós" não somos "eles".

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  2. É muito difícil mesmo Rosa! Como você escreveu, muitas vezes nos pegamos achando que o certo é a maneira com que pensamos.

    Vamos evoluindo e crescendo com estas mensagens de sabedoria!

    Um grande abraço!
    Fernanda

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