Agradecemos ao amigo Paulo por enviar-nos mensagem esclarecedora. O texto abaixo é de Joanna de Ângelis (psicografia de Divaldo P. Franco). Por gentileza, qualquer problema, avise-nos.
Nada no Universo ocorre
como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que
parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente,
que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos
destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima
por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride
através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual
enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções
relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das
tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora,
inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo
futuro.
Harmonia emocional,
equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de
vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata
proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente,
as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas
manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a
presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam
condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às
dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula
a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento
moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do
egotismo.
Não fosse assim, e
decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define
as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do
dever e da razão.
Na falta desse
equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com
a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores,
infelizes...
Desequipado de conteúdos
superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa
revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor
do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos
momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram
injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e
infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de
instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo
ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o
cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém,
os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo
perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para
o prosseguimento da jornada de evolução.
* * * * * *
É inevitável o
renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando
degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim
considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo,
anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número
de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o
diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso
central…
Necessitam viver no
corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao
mundo espiritual.
Interromper-lhes o
desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida
sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento
genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas
interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir
a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da
união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o
ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a
genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do
Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a
busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de
recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações
desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a
sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas
cruéis de abortamento.
... E quando a
humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura,
a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de
crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes
governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e
terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os
campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça,
de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse
modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se
descartável.
As loucuras eugênicas,
em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis,
desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de
imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que
ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por
afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença
entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a
moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução,
no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no
futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do
comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
* * * * * *
Compadece-te e ama o
filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a
oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele
houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de
idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas,
motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto
do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho
limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver
dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
Joanna
de Ângelis
(Página psicografada
pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de
abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
NOTA do Portal da FEB:
DECISÃO DO STF SOBRE ABORTO DE ANENCÉFALO
O Supremo Tribunal Federal, em sessão concluída
no dia 12 de abril de 2012, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos
anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita
Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas
Espíritas do Brasil, visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9
e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e
espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária. Independentemente
da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de
se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das
leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o
aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012.
Federação Espírita Brasileira, Associação Médico
Espírita do Brasil e Associação Jurídico Espírita do Brasil.
Mais informações no Portal da FEB: www.febnet.org.br
2011 ou 2012 essa mensagem foi psicografada? Foi feita UM ANO ANTES da plenária sobre o aborto de anencéfalos?
ResponderExcluirObrigada pela observação. Já corrigimos, o ano da psicografia é 2012.
ResponderExcluirDesculpe pelo erro.
Grande abraço!
Fernanda