Mateus: 22:32
Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
É interessante essa frase de Jesus respondendo aos Saduceus (grupo religioso da época que não acreditava na imortalidade da alma) que questionava o Mestre no intuito de pegá-lo em contradição, mas que nos impõe uma reflexão deveras pertinente.
Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
É interessante essa frase de Jesus respondendo aos Saduceus (grupo religioso da época que não acreditava na imortalidade da alma) que questionava o Mestre no intuito de pegá-lo em contradição, mas que nos impõe uma reflexão deveras pertinente.
Há muitos que criticam, por pura falta de conhecimento, que os que abraçam a doutrina espírita são pessoas que tratam coisas com os “mortos”, com “gente morta”, com “fantasmas”.
Ora, Jesus nos mostra claramente, que Iaweh (ou Javé) é o Deus dos vivos, pois Abraão na época de Jesus já tinha passado por esta terra há mais de 1.800 anos antes dele, aproximadamente, e que os judeus chamavam o Deus de Abraão de Deus vivo ou Deus dos vivos. Ora, então perguntamos: Abraão, Isaque, Jacó, dentre outros, já não estavam “mortos” na época? Algo não está coerente!
Na verdade, Abraão estava vivo na época de Jesus e continua vivo, entretanto, não nesta terra, não neste plano, porque senão Jesus não teria afirmado que o Deus de Abraão é o Deus dos vivos. Ou teria Jesus mentindo para fugir da impertinência dos Saduceus? Creio que não. Não era essa a atitude do Mestre.
Sendo assim, a morte é real. Ela ocorre. Mas por que Deus é o Deus dos Vivos? Que realidade é essa? Se a morte existe e Deus é do Deus dos Vivos?
A realidade é que o que morre é o corpo e não o espírito, ou alma se preferirem. Este continua vivo e atuante!
O espírita não é aquele que trata coisas com “gente morta”, é aquele que crê na outra dimensão da Vida, ou melhor, que a Vida tem diversas dimensões. A morte não é o fim e sim o início de outra etapa de crescimento e evolução do ser. Após a vivência neste plano, a pessoa continua existindo e, havendo necessidade, se encarna novamente para continuar seu aprendizado.
Se a morte fosse realmente o fim de tudo, Jesus não teria falado ao ladrão crucificado ao seu lado que ele estaria no reino dos céus naquele mesmo dia.
O espírita crê na mensagem de Jesus que a morte não tem “poder” sobre o homem, ou seja, a morte ou seu efeito destruidor não tem mais efeito sobre aquele que plenamente tem fé e enxerga que a Vida é algo muito maior que a nossa compreensão e que a nossa limitada visão terrena nos impõe. A morte apenas faz parte desse processo enorme e magnífico que a Vida.
Paulo Fernando J. Souza
04/10/2010
a morte é a libertação do espirito da cadeia do corpo físico.Cadeia esta que oportuna aprendizagens importantes para a elevação do ser espiritual.
ResponderExcluirEntão a morte é um retorno feliz para aquele que já se desprendeu da matéria .